segunda-feira, dezembro 10, 2007

da safra 04...


QUADRO REAL


Madrugada do dia 05 de outubro de 2004 - 1:30

Personagens
Um poeta e um monte de espaços vazios.

Descrição da cena:
O poeta se posta diante do computador com as luzes apagadas. A luz do monitor reflete sobre seu rosto e brilha em seus olhos. A mesa do computador está bastante bagunçada, com cds, papeis, uns dois livros de poesia, uma cartolina, um calendário, uma caixa de cigarros bali-hai, um cinzeiro com guimbas, pontas e restos de fósforos e uma caixa de sabonete. A decoração do resto do quarto harmoniza com a da mesa, com jornais, cuecas e roupas sujas no chão. A toalha está estendida na grade da cama suspensa. A biblioteca sempre sente falta de alguns exemplares que passeiam por lugares mis, muitas vezes insólitos.

Estado subjetivo do personagem central:
Passeia por incompreensões súbitas da realidade. Subjuga sua lógica diante do absurdo que é a vida. Reflete sobre leituras e vidas que não alcançou. Almeja desaprender muita coisa que não lhe ensinaram, mas todos sabem. Não ser é um caminho.

4 Notas:

Anonymous Anônimo said...

Além de dar branco, o mancebo também sabe ficar invisível. Tu sumiste, não levaste minha encomenda pros amigos e eu ... peguei dois livros com o João José para um dia tu assinares.
Agora, repara bem ... suas linhas rasgaram a página,

abraços,
nietzsche

7:18 PM  
Blogger Leonardo Villa-Forte said...

E aí Pedro
Legal ficar em contato com vc, valeu pelo comentário lá no blog. Pra mim seria uma grande alegria ter algo publicado na Não Funciona, seja nessa do natal ou a próxima de 2008. Mantenha contato!
Meu e-mail é leovillaforte@yahoo.com.br
Valeu e até mais!

8:11 PM  
Blogger EuCor Reprime Brasil said...

manúuuuu!
que brisa loka...
quanto mais a pag. corria...
as letras viam.. eram... sim,
verborragias...rsrrs
da hora o trampo!

5:59 AM  
Anonymous Anônimo said...

Dezembro, será que sabe quantos meses passaram, será que os meses sabem que não mais passa?
Trabalho, dinheiro, abrindo mão de si.
Esta dor de potência castrada também me assola e o seu "a gente dá um jeito" me convida.
Não precisamos de proteção, precisamos ficar sozinhos mas assim o tempo apenas parece se tornar mais forte e implacável.
Acho que não esperamos mais sobreviver ou ganhar não é mesmo?

8:37 PM  

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