da safra 04...
QUADRO REAL
Madrugada do dia 05 de outubro de 2004 - 1:30
Personagens
Um poeta e um monte de espaços vazios.
Descrição da cena:
O poeta se posta diante do computador com as luzes apagadas. A luz do monitor reflete sobre seu rosto e brilha em seus olhos. A mesa do computador está bastante bagunçada, com cds, papeis, uns dois livros de poesia, uma cartolina, um calendário, uma caixa de cigarros bali-hai, um cinzeiro com guimbas, pontas e restos de fósforos e uma caixa de sabonete. A decoração do resto do quarto harmoniza com a da mesa, com jornais, cuecas e roupas sujas no chão. A toalha está estendida na grade da cama suspensa. A biblioteca sempre sente falta de alguns exemplares que passeiam por lugares mis, muitas vezes insólitos.
Estado subjetivo do personagem central:
Passeia por incompreensões súbitas da realidade. Subjuga sua lógica diante do absurdo que é a vida. Reflete sobre leituras e vidas que não alcançou. Almeja desaprender muita coisa que não lhe ensinaram, mas todos sabem. Não ser é um caminho.
Além de dar branco, o mancebo também sabe ficar invisível. Tu sumiste, não levaste minha encomenda pros amigos e eu ... peguei dois livros com o João José para um dia tu assinares.
Agora, repara bem ... suas linhas rasgaram a página,
abraços,
nietzsche
E aí Pedro
Legal ficar em contato com vc, valeu pelo comentário lá no blog. Pra mim seria uma grande alegria ter algo publicado na Não Funciona, seja nessa do natal ou a próxima de 2008. Mantenha contato!
Meu e-mail é leovillaforte@yahoo.com.br
Valeu e até mais!
manúuuuu!
que brisa loka...
quanto mais a pag. corria...
as letras viam.. eram... sim,
verborragias...rsrrs
da hora o trampo!
Dezembro, será que sabe quantos meses passaram, será que os meses sabem que não mais passa?
Trabalho, dinheiro, abrindo mão de si.
Esta dor de potência castrada também me assola e o seu "a gente dá um jeito" me convida.
Não precisamos de proteção, precisamos ficar sozinhos mas assim o tempo apenas parece se tornar mais forte e implacável.
Acho que não esperamos mais sobreviver ou ganhar não é mesmo?